Um funcionário do Hospital estadual Adão Pereira Nunes (HEAPN) em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense do Rio, foi morto com tiros de fuzil na noite do último domingo após deixar o plantão. O ataque aconteceu pouco depois das 19h30, a poucos metros da unidade de saúde, que fica no bairro Saracuruna.
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O segurança patrimonial, Luiz Fabiano da Silva Padrão, de 42 anos, era funcionária da Organização Social Mahatma Gandhi, que administra o hospital, onde trabalhava há menos de três meses. O caso está sendo investigado pela Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense, que deve ouvir testemunhas nos próximos dias.
O secretário estadual de Saúde. Alexandre Chieppe, informou que a pasta está acompanhando o caso. Ele cobrou agilidade dos investigadores e informou que se reuniria ontem com o secretário de Polícia Civil, delegado Allan Turnowski. “Ele foi morto já fora do hospital depois do plantão. Então, não sabemos o que aconteceu. Estamos acompanhando junto da Polícia (Civil) para entender o que aconteceu”, disse Chieppe.
Desentendimento com uma paciente
No dia (27), o pai de Luiz Fabiano afirmou que testemunhas disseram que o filho foi executado horas depois de se desentender com uma paciente e o acompanhante dela que queria permanecer no local e foi impedido.
“Pegaram o meu filho na covardia. Um dos amigos dele contou que durante a tarde, uma mulher chegou lá passando mal e, como não pode entrar acompanhante, o meu filho barrou o homem. Houve uma confusão e o cara ameaçou o meu filho. Teria dito que voltaria mais tarde para se vingar”, relatou Jair Mauricio Dias Padrão, de 61 anos.
Segundo a Polícia Militar, Luiz Fabiano havia sido preso três vezes, a mais recente por porte ilegal de arma.