Leniel Borel, pai de Henry Borel, compartilhou um vídeo em suas redes sociais, expressando sua expectativa de que o julgamento dos acusados pela morte de seu filho ocorra em fevereiro de 2025. No vídeo, Leniel comenta sobre o processo judicial, os desafios que enfrentou e reafirma sua determinação por justiça, enfatizando a importância de um julgamento rigoroso e transparente.
O menino Henry Borel, que tinha apenas quatro anos, foi levado ao hospital já sem vida em março de 2021. As investigações descartaram a hipótese de um acidente, revelando que a causa da morte foi hemorragia interna e laceração hepática, sugerindo uma ação contundente. As investigações mostraram indícios de violência sistemática contra a criança, gerando grande comoção e atenção nacional. Os acusados, Monique Medeiros, mãe de Henry, e Jairo Souza Santos Júnior, conhecido como Dr. Jairinho, padrasto da criança, foram presos preventivamente sob acusação de homicídio qualificado, tortura e coação. O processo ainda não chegou ao júri popular devido a recursos das defesas que têm atrasado o andamento.
Desde então, Leniel tem sido um defensor ativo da justiça, mobilizando a sociedade para sensibilizar sobre a proteção de crianças e a violência doméstica. Ele acredita que o julgamento pode não apenas trazer respostas para sua família, mas também promover mudanças no entendimento das autoridades em casos similares.
A Lei Henry Borel e a proteção à criança
Fruto da mobilização de Leniel, a Lei Henry Borel, foi criada em 2022 para prevenir e enfrentar a violência doméstica e familiar contra crianças menores de 14 anos. A legislação estabelece medidas protetivas, incluindo o afastamento imediato do agressor, e classifica o homicídio de menores como crime hediondo, tornando-o inafiançável e insuscetível a anistia.
O desfecho do caso de Henry será um marco não apenas para sua família, mas também para o sistema judicial, intensificando os debates sobre os direitos das crianças e a proteção contra abusos. O clamor por justiça se intensifica, e a sociedade aguarda ansiosamente os próximos passos desse emblemático caso.
Com o julgamento marcado para 2025, as expectativas são altas e podem proporcionar algum alívio para a dor dos familiares de Henry, após mais de três anos de busca por justiça. A pressão por uma resolução rápida é crucial, tanto para a justiça quanto para os direitos dos acusados a um julgamento célere e justo.
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